Este texto é um olhar sobre as (in)satisfações humanas. Não é sobre ter tudo. É acerca de ter o melhor (para cada um de nós). Tem a ver com o que temos, com o que vamos conseguir alcançar e ainda com o que acreditamos conquistar com um brilho no olhos, mas sem nos dispersamos em ilusões demasiado ambiciosas. Existem tantas opções! O desconhecimento é o melhor amigo da frustração. Não vale a pena idealizar uma ou duas opções, quando existe um mundo! Ser feliz é a soma das "pequenas" coisas. Assim, podemos ricos em experiências. Aquelas que mais gostamos e têm a ver com a nossa forma de ser. Ficamos mais leves e saudáveis. Devemos distinguir as felicidades individuais, aquelas que só dependem de nós, das coletivas, onde me sinto feliz com o outro (ou outros). Neste caso, contamos inevitavelmente com a vontade de alguém, mas nunca queiram uma relação dependência! Dizem os mais velhos e experientes que as experiências partilhadas, são sempre as melhores! De facto, são as que n
Dizem as "minhas" pessoas em consulta: - Temos que (constantemente) tomar opções. Muitas delas, focadas nos outros, nas circunstâncias e, às vezes, no que nos parece mais fácil ou na que recebemos mais apoio. Raramente decidimos algo em que o caminho seja a solo. Abdicamos, adiamos e até desistimos de concretizar ou fazer coisas. Criamos ilusões e vivemos desilusões, mas tentamos manter-nos fiéis no caminho, cada vez mais estreito, que julgamos ser o melhor, mais lógico, mais correto e seguro. O que nós desejamos fica num passado onde as circunstâncias, o conformismo, a pressão social e até o medo não nos deixaram voltar a agarrar. Vivemos então de queixas e angústias, atribuídas à má sorte. E assim continuamos, em dias mais ou menos bons, ocupados por obrigações ou rotinas que servem, na maioria das vezes, para nos esquercermos que podiamos ser e/ou fazer outras tantas coisas. Porque é que já não há tempo e condições para as realizar? Porque voltamos a tomar as mesma